Projeto inspirado na
obra de Tom Jobim ganha turnê nacional com participações
Depois de debruçar-se sobre a obra de Tom Jobim sob
a ótica das cordas de uma orquestra em “Jobim Sinfônico” e trazer à luz as
composições do maestro Moacir Santos no projeto “Ouro Negro”, o compositor e
arranjador Mario Adnet agora leva o
seu projeto “Jobim Jazz” – que abre justamente o diálogo de Tom com os naipes
de Moacir – para os palcos de todo o país. Dividido originalmente em dois CDs,
lançados em 2007 e 2011, o trabalho agora ganha vida ao vivo em uma turnê
nacional a partir do próximo dia 25 de setembro, quando será a estreia no
Teatro Tom Jobim, no Rio de Janeiro, com a presença de Daniel e Paulo Jobim.
Em seguida, a turnê Jobim Jazz viaja para Brasília
(26/9) com a participação de Hamilton de Holanda; Salvador (28/9), onde terá a
presença do maestro Letieres Leite; Recife (4/10); Fortaleza (5/10) com o
renomado músico Jorge Helder; Porto Alegre (18/10), com o virtuoso violonista
Yamandu Costa; Belo Horizonte (25/10), com o mineiro Lô Borges; e termina em
São Paulo (31/10), com uma participação surpresa ainda não confirmada para a
gravação de um DVD.
Com direção musical e arranjos do próprio Mario – também
encarregado do violão no palco – a turnê Jobim Jazz conta com uma orquestra
formada por 13 dos melhores músicos brasileiros e cobre cerca de 40 anos da
obra de Antônio Carlos Jobim, que vai de meados da década de 50 até os anos 90,
fase final da carreira do maestro. No repertório lapidado para as
apresentações, um passeio pela carreira universal de Tom através de standards como “Wave”, “Samba do Avião”,
“Surfboard”, “Mojave” e “Takatanga”, além de raridades como “Paulo Vôo
Livre”e“Polo Pony”.
“Tocar justamente a
música instrumental de Jobim, com músicos brasileiros maravilhosos, arranjos de
metais e o molho completamente nosso, além de me alegrar a vida, dá a sensação
de uma continuidade e da riqueza das misturas que resultaram em tantas novas e
boas vertentes da música brasileira”, diz Adnet.
O jazz, que começou
a dialogar com a bossa nova na década de 60, empresta sua identidade sonora
mais forte, calcada nos sopros e no improviso, para a música de Tom Jobim.
Mario faz uso desse intercâmbio musical para vestir com as cores do jazz um
repertório sem obviedades e fruto de uma pesquisa profunda dentro do
cancioneiro jobiniano. “A música de Jobim é de um espectro tão grandioso que
pode agradar todo tipo de público”, afirma Adnet.
A Orquestra Jobim Jazz é formada pelos músicos Marco
Nimrichter (piano e acordeon), Jorge Helder (baixo acústico), Ricardo Silveira
(guitarra), Antonio Neves (bateria), Mafram do Maracanã (percussão), Eduardo
Neves (flautas), Danilo Sinna (sax alto), Marcelo Martins/Josué Lopes (sax
tenor), Henrique Band (sax barítono), Jessé Sadoc/Diogo Gomes (trompete),
Everson Moraes/Wanderson Cunha (trombone), Philip Doyle (trompa) e Mario Adnet
(violão, arranjos e direção musical).
Sobre Mario
Adnet
Compositor,
violonista, arranjador e produtor carioca, Mario atua profissionalmente desde
1980, quando foi lançado o disco “Alberto Rosenblit & Mario Adnet”. Em
1984, lançou seu primeiro disco solo, “Planeta Azul”. Nos
anos 90, passou a ser gravado no exterior por intérpretes como Lisa Ono, Joyce,
Charlie Byrd, Chuck Mangione, entre outros. Dez anos depois, Tom Jobim incluiu
em seu último álbum, “Antonio Brasileiro”,
o arranjo de “Maracangalha” (Dorival
Caymmi) feito por Adnet, o que projetou seu trabalho. Em 2001, foi lançado o
projeto “Ouro Negro”, um cd duplo – feito ao lado do músico Zé Nogueira – em
cima da obra de
Moacir Santos. Em 2004, Mario recebeu o Grammy Latino pelo CD duplo “Jobim
Sinfônico”, com Paulo Jobim. Com uma trajetória intensa, Mario gravou os dois
volumes de Jobim Jazz em 2007 e 2011, o que lhe rendeu – com o “+ Jobim Jazz” -
a indicação de melhor arranjador na edição do Prêmio da Música Brasileira 2012.
Recentemente, na edição 2013, foi vencedor em duas categorias: a de melhor
projeto especial e melhor arranjador pelo CD “Vinicius e os maestros”. Mario também concorria – sendo este um
feito inédito na história do prêmio – com outros dois trabalhos: “Amazônia – Na
Trilha da Floresta” e “Um Olhar Sobre Villa-Lobos”. Indicado ao Grammy
Latino com o cd Um Olhar Sobre Villa-Lobos.
Jobim Jazz – turnê nacional:
Idealização, direção musical e arranjos – Mario Adnet
Assistentes de direção – Joana e Antonia Adnet
Coordenação geral – Mariza Adnet – Flor de Manacá Produções Culturais
Produção executiva – Ruby Núñez – Núñez Gestão de Projetos
SERVIÇO
MARIO ADNET – TURNÊ
JOBIM JAZZ
Local: Teatro Via Sul (Shopping Via Sul) – 21h
Ingressos: R$ 30,00
(inteira), R$ 15,00 (meia)
End: Av Washington Soares, 4335 | Água Fria – Fortaleza-CE
Tel para informações: (85)
3052.8027
Forma de Pagamento: Dinheiro
e cartões de débito e crédito
Funcionamento da Bilheteria: De 3ª a dom, das 14h as 18h.
Acesso para pessoas portadoras de necessidades especiais em cadeira de rodas.
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