O primeiro estudo sobre o impacto do Centro de
Eventos na economia do Estado, elaborado pelo Instituto de Pesquisa e
Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), a pedido da Setur. O
trabalho “Impactos Econômicos da Operacionalização do CEC”
estima que aproximadamente R$ 318,3 milhões vão ser acrescentados
aos valores de salários pagos no Ceará nos doze primeiros meses de
funcionamento do equipamento.
Esse é um dos índices que vai fazer com que
somente o CEC, de responsabilidade do da Secretaria do Turismo
(Setur), exerça impacto de 1% sobre o PIB cearense. O equipamento
vai gerar ainda 87,6 mil empregos diretos e indiretos na cadeia
produtiva de eventos. Em relação à arrecadação tributária, o
CEC vai gerar R$ 186,1 milhões para o Estado.
Ficha técnica do CEC
Área do terreno: 170.350 m²
Área dos módulos de exposição: 1.530 m²
Área total dos módulos: 27.540 m²
Área do térreo: 50.126 m²
Área da praça de convivência: 5.928 m²
Área do subsolo: 61.100 m²
Quantidade de vagas: 3.200
Salas de exposição 1° mezanino: 5.200 m²
Salas de exposição 2° mezanino: 6.060 m²
Área total construída: 152.694 m²
Investimento total: R$ 580.640.558,81
Recursos:
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES): R$ 150.000.000,00
Ministério do Turismo (MTur): R$ 63.002.824,10
Tesouro Estadual: R$ 367.637.734,71
Enfim acontece hoje apresentação do Tenor Placido Domingo que abre o programa de inauguração do Centro de Eventos do Ceará,
um moderno palácio de exposições em Fortaleza.
O tenor, que chegou em Fortaleza no domingo e está hospedado no Vila Galé do Cumbuco - De acordo com fontes, até agora mantido em segredo. A orquestra e o tenor se apresentarão no pavilhão principal do CEC.
3 milhões de reais será o custo total do evento de hoje.O espetáculo começará às 21 horas e terá duração de uma hora e 20 minutos. Depois do concerto, os governador receberá os convidados para um coquetel.Cid Gomes recebe hoje muitas autoridades do país inteiro. Presidente Dilma cancelou participação no evento, devido a compromisso agendados anteriormente. |
Sobre o concerto e os artistas:
Placido Domingo é um artista multifacetado,
mundialmente conhecido e reconhecido não apenas como um dos mais refinados e
mais influentes atores-cantores na história da ópera, mas também como
respeitado regente. Como Diretor Geral da Ópera de Los Angeles e da Ópera
Nacional de Washington, é uma força importante na qualidade de administrador de
ópera. Completou 71 anos em janeiro de 2012, mas seus talentos e sua energia
não diminuíram.
O repertório vocal de Plácido Domingo abrange 140
papeis no palco – número jamais igualado por qualquer outro tenor célebre na
história – e recentemente acrescentou os papéis-título barítono de Simon
Boccanegra e Rigoletto a sua lista de realizações: durante a
temporada de 2009-10 ele apareceu como Boccanegra na Berlin Staatsoper, no La
Scala, no Metropolitan Opera, no Covent Garden e no Teatro Real de Madri e, em
setembro de 2010, assumiu o papel de Rigoletto em uma transmissão de televisão
ao vivo em Mântua, Itália, cidade em que ocorre a história da ópera. (Ele
planeja acrescentar mais três papeis de barítono – Atanael em Thaïs,
Francesco Foscari em I due Foscari e Giorgio Germont em La Traviatta
– a seu repertório, em 2012 e 2013.) Suas mais de cem gravações de óperas
completas, compilações de árias e duetos, e discos de crossover compreendem a antologia da Deutsche Grammophon
das árias completas de Verdi para tenor e os álbuns da EMI com papeis
wagnerianos que ele não cantou no palco: Siegfried, em Siegfried e Götterdämmerung,
e Tristão, em uma gravação completa de Tristan und Isolde. O extenso
trabalho no estúdio de gravação conquistou onze Prêmios Grammy e dois Prêmios
Grammy Latino, e foi ele quem conquistou os prêmios Emmy para o filme para
televisão Homenagem a Sevilha e para o programa Silver Gala do
Metropolitan. Em 2010 foi a Pessoa do Ano da Gravação Latina da Academia.
Domingo também fez mais de cinquenta vídeos musicais além de quatro
longas-metragens de óperas: Carmen, La Traviatta, Otelo e Tosca,
e, para breve, o Rigoletto de Mântua. Foi o regente de inúmeras
apresentações operísticas no Metropolitan Opera, Covent Garden, na Wiener
Staatsoper e Los Angeles Opera, entre outras, e concertos sinfônicos com a
Chicago Symphony, a National Symphony, a London Symphony, a Filarmônica de
Berlim, a Orchestre Symphonique de Montreal e muitas outras. Em 1990, Plácido
Domingo com seus colegas José Carreras e o falecido Luciano Pavarotti formaram
espontaneamente os Três Tenores, e se apresentavam de vez em quando com enorme
sucesso pelo mundo afora, atraindo muitos novos fãs para a ópera.
Nascido em Madri em 1941 com pais que faziam
apresentações de Zarzuela, Plácido Domingo foi levado para o México aos oito
anos de idade. Frequentou o Conservatório de Música da Cidade do México, onde
inicialmente estudou piano e regência; quando seu talento vocal foi descoberto,
começou a ter também aulas de voz. Aos dezoito anos estreou em um pequeno papel
(Borsa, em Rigoletto) na Opera Nacional do México, e sua primeira
apresentação como principal tenor (Alfredo, na Traviatta) ocorreu na
cidade de Monterrey, quando estava com vinte anos. Depois de passar três
temporadas com a Ópera Nacional de Israel em Tel-aviv, onde cantou em 280
apresentações de doze diferentes papéis. A sua importante carreira
internacional foi lançada em 1965 e desde então se tem apresentado em todas as
mais prestigiadas óperas do mundo.
Em 1993, Plácido Domingo fundou o Operalia, um
concurso internacional de voz anual, que tem ajudado a dar início às carreiras
de muitos cantores que desde então se tornaram importantes presenças nos palcos
do mundo. Em 2012, o Operalia teve lugar em Beijing. Domingo foi também a força
motriz por trás dos programas Jovem Artista Domingo-Cafritz da Washington
National Opera e Jovem Artista Domingo-Thorton da Los Angeles Opera, ambos
criados para apoiar e desenvolver as carreiras de futuros arautos da ópera.
Domingo é ainda Conselheiro Artístico da Orquestra Jovem das Américas.
Em sua Espanha natal, Plácido Domingo recebeu a Gran
Cruz de la Orden de Isabel la Católica, a Medalla de la Orden de las Artes y
las Letras de España, e o Prêmio Príncipe de Astúrias de las Artes. No México,
onde cresceu, recebeu a Aguila Azteca. Ganhou a Medalha Presidencial da
Liberdade nos Estados Unidos, e os títulos de Comandante da Legião de Honra, da
França, Honorary Knight of the British Empire, e de Grande Ufficiale e
Cavaliere di Gran Croce da Ordem do Mérito da República Italiana. Recebeu
doutorados honorários da Universidade de Oxford e da Universidade de Nova York
por seu empenho de toda uma vida e contribuição para a música e as artes. Em
outubro de 2009, o Rei Carl Gustaf da Suécia presenteou-o com o primeiro Prêmio
Birgit Nilsson (de um milhão de dólares, o mais generoso prêmio no mundo da
música clássica) por suas notáveis realizações na ópera – ao aceitar o prêmio,
disse que este "beneficiaria imensamente meu concurso anual Operalia."
Levantou milhões de dólares em concertos beneficentes para ajudar as vítimas do
devastador terremoto de 1985, das inundações causadas pelo furacão Paulina, em
Guerrero e Yucatán, no México, e em El Salvador, e também as vítimas do furacão
Katrina em Nova Orleans, onde, em 2009, o palco do Mahalia Kackson Theatre for
the Performing Arts recebeu seu nome. Em 2006, regeu a Missa de Requiem de
Verdi, para comemorar o primeiro aniversário do falecimento do Papa João Paulo
II.
Em 2011, Plácido Domingo celebrou não apenas seu 70º
aniversário, mas também o 50º aniversário como cantor de papeis protagonistas e
40º aniversário de sua estreia no Covent Garden. Não há sinais de redução em
seu ritmo: em 2012 ele tem programadas oitenta apresentações, entre canto e
regência, em Nova York, Los Angeles, Valencia, Monte Carlo, Madrid, Berlim,
Lisboa, Xangai, Verona, Londres, Kiev, Santiago do Chile, Hermosillo (México),
Zurique, Salzburg, Nova Orleans, Sevilha, Viena, Bahrain, Estocolmo, Malmö,
Praga e Acapulco. Embora tenha renunciado ao cargo de Diretor Geral da
Washington National Opera no final da temporada de 2010-2011, depois de quinze
anos nessa posição, ele continua como Diretor Geral da Ópera de Los Angeles.
A Newsweek e outras publicações
internacionais têm descrito apropriadamente Plácido Domingo como o "Rei da
Ópera", "um verdadeiro homem do Renascimento na música" e
"o maior artista operístico dos tempos modernos".
Eugene Kohn imergiu na ópera desde muito jovem,
acompanhando aulas de voz de estrelas da "Era de Ouro," como Giovanni
Martinelli e Maria Jeritza. Tornou-se aluno de regência em tempo integral de
Fausto Cleva, da Metropolitan Opera House e nos anos 70 começou a apresentar-se
em público como acompanhante em recitais de algumas das mais importantes vozes
da ópera: Renata Tebaldi, Giuseppe DiStefano, Franco Corelli, Maria Callas e o
jovem Luciano Pavarotti.
Kohn teve a oportunidade de estudar o repertório
sinfônico da Europa Central com Erich Leinsdorf, e os muitos anos intensos na
regência de orquestras sinfônicas regionais e pequenas companhias de ópera o
levaram à estreia no Metropolitan Opera em 1980, conduzindo "La
Gioconda". Por sua vez, sua recontratação no MET para diferentes produções
levaram a estreias em importantes teatros internacionais.
Enquanto baseado na Europa durante os anos 1980 e
1990, Kohn regeu nas óperas de Viena, Hamburgo, Berlim (Ocidental e Oriental),
Barcelona, Roma, Nápoles, Paris, Buenos Aires etc, continuando ao mesmo tempo a
ampliar a gama de sua carreira e seu repertório sinfônico. Manteve a posição de
Principal Regente Convidado na Ópera de Bonn, em que ampliou seu repertório
alemão com produções de Fliegende Hollaender, Rosenkavalier, Zauberflœte,
Fidelio e outras, e também foi Diretor Musical da Puerto Rico Symphony entre
1994 e 2001.
Nos últimos anos, Kohn dividiu seu tempo igualmente
entre a sinfonia e a ópera, aparecendo frequentemente em concertos com Andrea
Bocelli; além disso, continua sua associação de trinta anos com Plácido
Domingo. Os dois se apresentaram juntos em óperas e concertos pelo mundo
inteiro. Sua estreita colaboração está muito bem documentada em CDs e DVDs.
Kohn já gravou para a EMI, a Sony e a Decca, e
também pode ser visto como ator em Callas Forever, filme de Zeffirelli –
com Jeremy Irons e Fanny Ardant – em que recria seu papel na vida real quarenta
anos antes, como acompanhante de Callas.
Angel Blue
(soprano)
A voz da soprano americana Angel Blue tem sido
reconhecida por seu brilho e ágil registro superior, registro médio
"smoky" e belo timbre. Ela se apresentou em muitos países; possui uma
voz internacional e conquistou inúmeros prêmios. Angel Blue tem Mestrado em
Música Operística pela UCLA, é formada em música pela University of Redlands,
em Redlands, Califórnia, e foi aluna da Los Angeles County High School for the
Arts, onde estudou ópera, canto gospel, representação teatral e piano clássico.
Participou do Domingo-Thornton Young Artist na Ópera
de Los Angeles e do Artista da Academia de Plácido Domingo, do Palau des Arts,
que é um programa de formação operística sob o maestro Alberto Zedda,
especialista em Rossini.
Na temporada de 2008/2009, Angel Blue estreou como
Clara em Porgy and Bess, com a San Francisco Opera Company. Foi solista na
Valdosta Symphony, em Valdosta, Geórgia, onde cantou o papel de soprano no Rei
Davi de Arthur Honegger, além de ter-se apresentado com a Orquestra Sinfônica
Coreana na Alemanha, e em Seul e Busan, Corea. Na temporada de 2009/2010 foi
solista com a Riverside Philharmonic; com a Adrian Symphony, em Adrian,
Michigan; fez o Giro Itália, um tour por toda a Itália com Alberto
Zedda, especialista em Rossini; concerto Madrileños por Haiti, com a Orquesta
Clasica de España em Madri, Espanha; Uma Noite de Gala, com Thomas Hampson, em
Budapest, Hungria, e estreou no Palau des Arts Reina Sofia como Micaela, de
Carmen, com Marcelo Alvarez e Elina Garanca, com a regência de Zubin Mehta. Na
temporada de 2010/2011, cantou no Palau de les Arts em Valencia, Espanha, na
American Youth Symphony, na Redlands Symphony e no Theater an der Wien, em
Viena, Áustria.
Entre seus papeis operísticos estão o de
protagonista em Suor Angelica, a Mãe em Ahmal and the Night Visitors, Jenny na
Ópera dos Três Vinténs, Musetta em La Bohème, Micaela em Carmen, Lucia em Lucia
de Lammermoor, Helena em A Midsummer Night's Dream, Violetta em La Traviatta,
Liu em Turandot, Contessa Almaviva em Le Nozze di Figaro, coro feminino em The
Rape of Lucretia, Antonia e Giulietta em Contos de Hoffmann, Belinda e Dido em
Dido e Eneas, Manon em Manon e Alcina em Alcina.
Angel Blue foi uma finalista na Operalia 2009,
recebendo o primeiro lugar na competição de Zarzuela e o segundo lugar na
competição de ópera. Recentemente teve a honra de ser convidada para participar
do 17º Festival Anual de Verbier, em Verbier, Suíça, onde cantou em um concerto
Operalia Tribute, patrocinado pela Rolex.
Também recebeu os prêmios Metropolitan Opera
National Council Auditions, A.E.I.O.U Italian Educators Vocal Competition,
Emerging Young Entertainers do Dorothy Chandler Pavillion e Redlands Bowl
Competition. Angel Blue cantou o hino nacional americano na Conferência da
Fronteira, sob os auspícios do governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger,
e no Congresso das Mulheres da Califórnia, patrocinado pela Primeira Dama da
Califórnia, Maria Shriver.
Além de cantar, com 1,80 m de altura, a soprano foi
modelo e rainha da beleza, com títulos como Miss Hollywood 2005, Miss Southern
California 2006 e 2ª colocada no Miss California 2006 e Miss Nevada 2007. Em
2005, Angel Blue representou o estado da Califórnia como "Miss
California Sweetheart" no Desfile Nacional Sweetheart Pageant,
em que ganhou o prêmio de talento geral cantando Sempre Libera.
"Ela tem notas altas incríveis e incríveis instintos teatrais" – Los
Angeles Times.
Micaëla Oeste (soprano):
Elogiada pelo Opera News
por seu “tom brilhante e bem estruturado”, a temporada 2012/13 da soprano
Micaëla Oeste inclui suas estreias com a Ópera de Los Angeles desempenhando o
papel de Zerlina em Don Gionanni, com a Ópera Nacional de Montpellier
como Virtù e Pallade em L’incoronazione di Poppea e com a Gotham Chamber
Opera como Flavia Gemmira em Eliogabalo de Cavalli. Nas próximas
temporadas, Micaëla interpretará Pedro em Don Quichotte com a Ópera de
San Diego. Na última temporada, fez suas primeiras apresentações no papel de
Zerlina em Don Giovanni com a Ópera Nacional Polonesa e Croyble em Thais,
além de L’Infante no concerto de Le Cid em um retorno ao Palau de les
Arts Reina Sofía. Ela ainda se apresentou com Placido Domingo em concertos para
a inauguração da nova Royal Opera House, em Muscat, Omã, e com a Orquestra
Filarmônica de Zagreb, na Croácia, e no Auditorio Nacional, na Cidade do
México.
Micaëla
voltou recentemente à Washington National Opera para interpretar Oscar em Un
ballo in maschera. Anteriormente, enquanto estava na companhia de grande
prestígio Domingo-Cafritz Young Artist Program, ela triunfou em sua segunda
temporada na cena de Ofélia de Hamlet, célebre pela dificuldade e
loucura etérea, quando se destacou no meio de sua atuação nos Atos III e IV da
ópera. Além disso, na Washington National Opera, ela interpretou Nannetta em Falstaff,
o Pássaro da Floresta em Siegfried, a Primeira Sobrinha em Peter
Grimes e Annina em La Traviata. Outros papéis recentes incluem seu
retorno à Chicago Opera Theater como Créuse em Médée de Charpentier,
suas atuações anteriores de Giunone em Il ritorno d’Ulisse in patria,
Gilda em Rigoletto nas apresentações regidas por Domingo no Teatro
Reignwood em Pequim, Lucy em The Telephone e o papel-título em Amelia
al ballo no Palau d les Arts Reina Sofía. Ela fez sua estreia internacional
no Festival Piccinni em Bari com o papel-título na ópera La Cecchina, ossia
La buona figliuola. E, enquanto jovem artista, com a Opera Santa Barbara,
desempenhou o papel de Adina em L’elisir d’amore.
Nos palcos
de concertos, Micaëla apareceu anteriormente no Teatro Reignwood de Pequim para
uma apresentação de óperas favoritas que incluía trechos do papel-título de Linda
di Chamonix e Ilia em Idomeneo. Em um recital na Accademia Teatro
alla Scala, em Milão, cantou árias e atuou em cenas como Cleopatra em Giulio
Cesare e Ophélie em Hamlet, além de interpretar canções italianas. E
como solista-convidada, cantou na obra Knoxville: Summer of 1915 de
Barber na Northern Illinois University.
Micaëla
possui Mestrado em Música pela Northwestern University e é Bacharel em Música
pela University of Central Arkansas.