Para quem procura uma programação
diferente para comemorar o Dia dos Pais, a Nova Acrópole Fortaleza e a Livraria
Cultura promovem neste domingo, 12 de agosto, mais um evento do projeto
Domingos Filosóficos. A palestra terá como tema o mito de Teseu e o Minotauro e
contará a história do herói que matou o minotauro e promete inspirar os
participantes às aventuras do seu próprio labirinto.
O evento é gratuito e ocorre a partir de 17h, na Livraria Cultura, no Shopping Varanda Mall - Av. Dom Luís, 1010 – Meireles. As vagas são limitadas. Para participar basta doar 1kg de alimento não perecível.
Nova Acrópole é organização internacional não lucrativa, presente em mais de 50 países, que há 54 anos promove uma cultura ativa, que desperta as capacidades do homem e promove o resgate de valores atemporais, através da filosofia. Em Fortaleza, a escola de Filosofia à Maneira Clássica, Nova Acrópole, já tem sede há 9 anos.
Mais informações pelos telefones 85 3257-2777, 8619-8997 ou no site www.acropole.org.br
O evento é gratuito e ocorre a partir de 17h, na Livraria Cultura, no Shopping Varanda Mall - Av. Dom Luís, 1010 – Meireles. As vagas são limitadas. Para participar basta doar 1kg de alimento não perecível.
Nova Acrópole é organização internacional não lucrativa, presente em mais de 50 países, que há 54 anos promove uma cultura ativa, que desperta as capacidades do homem e promove o resgate de valores atemporais, através da filosofia. Em Fortaleza, a escola de Filosofia à Maneira Clássica, Nova Acrópole, já tem sede há 9 anos.
Mais informações pelos telefones 85 3257-2777, 8619-8997 ou no site www.acropole.org.br
Teseu e
Minotauro um breve resumo:
Teseu era um grande herói de Atenas. Sabe-se que era filho de Etra mas o seu pai pode ser Egeu ou Poseidon, pois
Etra gozou na mesma noite da companhia de ambos. Egeo disse nessa mesma noite a
Etra que se nascesse algum filho daquela relação não lhe pusesse o seu nome.
Deixaria, sob uma rocha, umas sandálias e uma espada, para que o jovem pudesse
saber quem era o seu pai.
Teseu cresceu secretamente em
Trécen, criado pela sua mãe. Aos 16 anos, a sua mãe disse-lhe que seu pai era
Egeu. Teseu, movido pelo desejo de conhecê-lo, pôs-se a caminho de Atenas.
Egeu tinha-se aliado, entretanto,
a Medeia. Esta, ao ver Teseu reconheceu-o como um perigo pois ameaçava a
legitimidade do seu filho, até ali único herdeiro de Egeu.
Convenceu então Egeu que Teseu
era um espião e planeou envenená-lo, mas Egeu viu a espada que Teseu
transportava e reconheceu-o como filho, ordenando que se festejasse por toda a
cidade de Atenas aquele acontecimento.
Minos, rei de Creta, querendo vingar a morte de seu filho Androgeo, ordenava que todos os anos viessem de Atenas 7 donzelas e 7 rapazes para se imolarem, entregando-se ao Minotauro, um ser metade homem e metade touro que vivia num labirinto. Teseu, ao saber de tamanha injustiça ofereceu-se para se juntar aos 13 desafortunados que iam sacrificar-se em Creta.
Minos, ao receber os 14 jovens,
enamorou-se por uma das donzelas, possuindo-a aos olhos de todos, comportamento
que Teseu recriminou. O seu dever, como filho de Poseidon, era proteger as
virgens dos ultrajes dos homens. Minos riu-se desta intervenção, replicando que
nunca Poseidon tinha sido delicado com as virgens que possuíra.
Teseu mergulhou no mar, escoltado
por golfinhos em direcção ao palácio das Nereidas. Aí, Tétis ofereceu-lhe uma
coroa, que mais tarde levaria Ariadne. Esta era filha de Minos e apaixonou-se
imediatamente por Teseu, prometendo-lhe ajudar a matar o Minotauro, desde que
Teseu a levasse para Atenas e a coroasse sua esposa.
Este contrato foi
decisivo para Teseu. Dédalo, autor do labirinto, oferecera a Ariadne um novelo
de fio mágico e explicara-lhe como entrar e sair do labirinto. Ariadne ofereceu
este novelo a Teseu e pediu-lhe que atasse a ponta na porta do labirinto não se
separando nunca da outra ponta. Chegando ao leito do Minotauro, Teseu matou-o,
não se sabendo se com as próprias mãos, se com uma espada que Ariadne lhe teria
dado para o efeito.
Terminada a sua tarefa,
Teseu saiu do labrinto, seguindo o fio que desenrolara. Ariadne estava à sua
espera. Conduziu-o até junto dos 13 jovens atenienses e embarcaram na penumbra
afastando-se de Creta. Esperava-os, contudo, uma armada mas a escuridão era tal
que conseguiram escapar à mão de Minos.
Ao desembarcar em Naxos, deu-se um episódio ainda por explicar. Teseu abandonou Ariadne na praia enquanto dormia e embarcou para Delos. Dizem uns que Teseu receava chegar a Atenas com a filha do rei de Creta, outros que Teseu se apaixonara por outra mulher e há ainda quem diga que Dionísio lhe aparecera em sonhos nessa noite e pedira Ariadne em sacrifício.
Teseu tinha prometido a
Egeu que voltaria a Atenas içando velas brancas em sinal de vitória, pondo fim
às velas negras que transportavam os jovens oferecidos em sacrifício. Porém,
Teseu esqueceu-se deste sinal, e quando Egeu o avistou do alto da Acrópole
içando as velas escuras, pensou o pior e afogado em mágoa, despenhou-se do alto
do monte sagrado ao mar que ainda hoje conserva o seu nome!
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