Estão confirmadas duas apresentações do cantor Chico Buarque em Fortaleza.
A Arte Produções traz o consagrado artista para subir aos palcos cearenses nos
dias 25 e 26 de maio deste ano. Os espetáculos vão acontecer no Siará Hall.
A Arte Produções traz o consagrado artista para subir aos palcos cearenses nos
dias 25 e 26 de maio deste ano. Os espetáculos vão acontecer no Siará Hall.
A turnê, que tem apoio cultural da Gol Linhas Aéreas e leva o nome do último
disco do compositor, 'Chico', lançado em julho de 2011 pela gravadora Biscoito
Fino, já passou por seis cidades (Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Novo
Hamburgo, Rio de Janeiro e São Paulo). O espetáculo ainda viaja a Recife (19 a
22 de abril), no qual será realizado pela Arte Produções, antes de desembarcar
nas capitais baianas e cearenses, quando já terá sido visto por mais de 125 mil
pessoas. Após os shows em Fortaleza, Chico vai fazer duas apresentações em
Natal nos dias 28 e 29 de maio. Os espetáculos, também realizados pela Arte
Produções, vão acontecer no Teatro Riachuelo.
A casa de shows Siará Hall já está passando por diversas reformulações técnicas
e estruturais para receber o cantor. A primeira delas é a montagem de uma
caixa cênica no local para atender todas as necessidades técnicas do show. O
Siará Hall também vai receber uma reestruturação acústica, bem como um
reforço no sistema de ar condicionado. Além disso, todas as mesas e cadeiras
vão ser renovadas, e o serviço de bar vai ser feito por uma empresa
especializada no ramo para proporcionar o melhor atendimento ao público.
disco do compositor, 'Chico', lançado em julho de 2011 pela gravadora Biscoito
Fino, já passou por seis cidades (Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Novo
Hamburgo, Rio de Janeiro e São Paulo). O espetáculo ainda viaja a Recife (19 a
22 de abril), no qual será realizado pela Arte Produções, antes de desembarcar
nas capitais baianas e cearenses, quando já terá sido visto por mais de 125 mil
pessoas. Após os shows em Fortaleza, Chico vai fazer duas apresentações em
Natal nos dias 28 e 29 de maio. Os espetáculos, também realizados pela Arte
Produções, vão acontecer no Teatro Riachuelo.
A casa de shows Siará Hall já está passando por diversas reformulações técnicas
e estruturais para receber o cantor. A primeira delas é a montagem de uma
caixa cênica no local para atender todas as necessidades técnicas do show. O
Siará Hall também vai receber uma reestruturação acústica, bem como um
reforço no sistema de ar condicionado. Além disso, todas as mesas e cadeiras
vão ser renovadas, e o serviço de bar vai ser feito por uma empresa
especializada no ramo para proporcionar o melhor atendimento ao público.
O SHOW
Ausente dos palcos desde 2007, Chico Buarque inaugurou a nova turnê no
início de novembro, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Além das faixas
do novo CD, que dá título ao show, ele interpreta ainda mais 18 músicas de
diversos momentos de sua carreira, do início dos anos 60 até hoje. Amarrando
meticulosamente as canções, por afinidades musicais ou temáticas, a abertura
do espetáculo fica por conta de duas composições diretamente relacionadas às
suas incursões pela literatura. Enquanto Velho Francisco (do álbum Francisco,
início de novembro, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Além das faixas
do novo CD, que dá título ao show, ele interpreta ainda mais 18 músicas de
diversos momentos de sua carreira, do início dos anos 60 até hoje. Amarrando
meticulosamente as canções, por afinidades musicais ou temáticas, a abertura
do espetáculo fica por conta de duas composições diretamente relacionadas às
suas incursões pela literatura. Enquanto Velho Francisco (do álbum Francisco,
de 1978) serviu de inspiração para o seu livro mais recente, Leite Derramado –
vencedor do Prêmio Jabuti em 2010 –, De volta ao samba (Paratodos, 1993)
marcou o fim de um de seus muitos jejuns musicais, quando ficou longe dos
refletores por dois anos para se dedicar ao seu primeiro romance, Estorvo, de
1991.
vencedor do Prêmio Jabuti em 2010 –, De volta ao samba (Paratodos, 1993)
marcou o fim de um de seus muitos jejuns musicais, quando ficou longe dos
refletores por dois anos para se dedicar ao seu primeiro romance, Estorvo, de
1991.
Músicas que ele nunca havia interpretado ao vivo, caso de Geni e o Zepelim, ou
que não eram apresentadas por Chico havia muito tempo também integram o
novo show, como Anos dourados (parceria com Tom Jobim) e Desalento (com Vinicius de Moraes), e ainda outras pouco conhecidas do grande público, como Ana de Amsterdam, composta para a peça Calabar – o elogio da traição (1972), Baioque, do filme Quando o carnaval chegar (1972), e A Violeira, também feita para a trilha de um longa, Para viver um grande amor (1983).
O roteiro abre espaço para o artista homenagear explicitamente seu maestro soberano com a releitura de Tereza da Praia, de Tom e Billy Blanco, na
qual Chico faz um dueto com Wilson das Neves, baterista da banda que o
acompanha e revelação tardia do samba como cantor. Também estão
presentes músicas de discos mais recentes, caso de Injuriado, de As
cidades (1998), além de uma breve releitura de um de seus maiores
clássicos, Cálice, parceria com Gilberto Gil, que Chico, para surpresa da plateia,
entoa com os versos recriados pelo rapper paulistano Criolo: “Pai, Afasta de
mim a biqueira, pai /Afasta de mim as biate, pai / Afasta de mim a coqueine,
pai / Pois na quebrada escorre sangue”.
Na parte central do show, o artista enfileira uma sequência de músicas
românticas, que se inicia com Essa pequena, Tipo um baião, Se eu
soubesse e Sem você 2, todas do novo álbum, e termina com as
clássicas Bastidores, Todo o sentimento, O meu amor e Teresinha.
Os músicos que acompanham Chico Buarque na turnê – a sexta em 36 anos –
são os mesmos dos últimos shows. O maestro e violonista Luiz
Claudio Ramos, fiel parceiro há 39 anos, rege o time formado por João
Rebouças (piano), Bia Paes Leme (teclados e vocais), Wilson
dasNeves (bateria), Chico Batera (percussão), Jorge Helder (contrabaixo) e Marcelo
Bernardes (flauta e sopros).
A equipe que atua nos bastidores, por sua vez, é composta por Vinícius
França (produção geral), Helio Eichbauer (direção de arte e cenários), Maneco
Quinderé (iluminação, Cao Albuquerque (figurinos) e Ricardo Tenente
Clementino (direção técnica).
O cenário reproduz em dimensões gigantes um desenho de Oscar Niemeyer (A
Mulher Nua) e duas pinturas de Cândido Portinari (O Bloco Carnavalesco e O
Circo), além de uma escultura móvel de uma Fita de Möbius, objeto topológico
utilizado em estudos matemáticos. O palco é iluminado por projeções que
interagem com a cenografia e os músicos, cujos figurinos são inspirados nas
cores das telas.
que não eram apresentadas por Chico havia muito tempo também integram o
novo show, como Anos dourados (parceria com Tom Jobim) e Desalento (com Vinicius de Moraes), e ainda outras pouco conhecidas do grande público, como Ana de Amsterdam, composta para a peça Calabar – o elogio da traição (1972), Baioque, do filme Quando o carnaval chegar (1972), e A Violeira, também feita para a trilha de um longa, Para viver um grande amor (1983).
O roteiro abre espaço para o artista homenagear explicitamente seu maestro soberano com a releitura de Tereza da Praia, de Tom e Billy Blanco, na
qual Chico faz um dueto com Wilson das Neves, baterista da banda que o
acompanha e revelação tardia do samba como cantor. Também estão
presentes músicas de discos mais recentes, caso de Injuriado, de As
cidades (1998), além de uma breve releitura de um de seus maiores
clássicos, Cálice, parceria com Gilberto Gil, que Chico, para surpresa da plateia,
entoa com os versos recriados pelo rapper paulistano Criolo: “Pai, Afasta de
mim a biqueira, pai /Afasta de mim as biate, pai / Afasta de mim a coqueine,
pai / Pois na quebrada escorre sangue”.
Na parte central do show, o artista enfileira uma sequência de músicas
românticas, que se inicia com Essa pequena, Tipo um baião, Se eu
soubesse e Sem você 2, todas do novo álbum, e termina com as
clássicas Bastidores, Todo o sentimento, O meu amor e Teresinha.
Os músicos que acompanham Chico Buarque na turnê – a sexta em 36 anos –
são os mesmos dos últimos shows. O maestro e violonista Luiz
Claudio Ramos, fiel parceiro há 39 anos, rege o time formado por João
Rebouças (piano), Bia Paes Leme (teclados e vocais), Wilson
dasNeves (bateria), Chico Batera (percussão), Jorge Helder (contrabaixo) e Marcelo
Bernardes (flauta e sopros).
A equipe que atua nos bastidores, por sua vez, é composta por Vinícius
França (produção geral), Helio Eichbauer (direção de arte e cenários), Maneco
Quinderé (iluminação, Cao Albuquerque (figurinos) e Ricardo Tenente
Clementino (direção técnica).
O cenário reproduz em dimensões gigantes um desenho de Oscar Niemeyer (A
Mulher Nua) e duas pinturas de Cândido Portinari (O Bloco Carnavalesco e O
Circo), além de uma escultura móvel de uma Fita de Möbius, objeto topológico
utilizado em estudos matemáticos. O palco é iluminado por projeções que
interagem com a cenografia e os músicos, cujos figurinos são inspirados nas
cores das telas.
O ÁLBUM
Lançado em julho de 2011, a partir de uma estratégia inédita de
comercialização no site www.chicobastidores.com.br, o CD Chico já alcançou a
marca de mais de cem mil cópias vendidas. A página permanece sendo o canal
de comunicação oficial do artista com o público durante a temporada de shows
(com informações sobre datas, locais das apresentações, horários, venda de
ingressos, etc.).
Desde 1991, quando escreveu seu primeiro romance, Estorvo, Chico vem se
alternando entre a música e a literatura. Se a música influenciava o escritor em
início de carreira, determinando o ritmo de sua narrativa, agora ocorre o
caminho inverso. Esse é o seu trabalho musical onde se percebe mais
nitidamente a influência da literatura em suas canções.
comercialização no site www.chicobastidores.com.br, o CD Chico já alcançou a
marca de mais de cem mil cópias vendidas. A página permanece sendo o canal
de comunicação oficial do artista com o público durante a temporada de shows
(com informações sobre datas, locais das apresentações, horários, venda de
ingressos, etc.).
Desde 1991, quando escreveu seu primeiro romance, Estorvo, Chico vem se
alternando entre a música e a literatura. Se a música influenciava o escritor em
início de carreira, determinando o ritmo de sua narrativa, agora ocorre o
caminho inverso. Esse é o seu trabalho musical onde se percebe mais
nitidamente a influência da literatura em suas canções.
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